segunda-feira, 8 de junho de 2015

José interpreta os sonhos de Faraó.

O primeiro livro de Moisés chamado Gênesis capitulo 41


José interpreta os sonhos de Faraó  vs 1 a 36


1-Passados dois anos completos, Faraó teve um sonho. Parecia-lhe achar-se ele de pé diante do Nilo.

2-Do rio subiam sete vacas formosas a vista e gordas e pastavam no carriçal.

3-Após elas subiam do rio outras sete vacas, feias a vista e magras; e passaram junto as primeiras , na margem do rio.

4-As vacas feias e magras comiam as sete formosas a vista e gordas, então acordou Faraó.

5-Tornando a dormir, sonhou outra vez. De uma só haste, saiam sete espigas cheias e boas.

6-E após elas nasciam sete espigas mirradas, crestadas do vento oriental.

7-As espigas mirradas devoravam as sete espigas grandes e cheias. Então, acordou Faraó, fora isso um sonho.

8-De manhã, achando-se ele de espirito perturbado, mandou chamar todos os magos do Egito e todos os seus sábios e lhes contou os sonhos; mas ninguém havia que lho interpretasse.

9-Então, disse a Faraó, o copeiro-chefe; Lembro-me hoje das minhas ofensas.

10-Estando Faraó mui indignado contra os seus servos, e pondo-me sob prisão na casa do comandante da guarda, a mim e ao padeiro-chefe.

11-Tivemos um sonho na mesma noite, eu e ele; sonhamos, e cada sonho com a sua própria significação.

12-Achava-se conosco um jovem hebreu, servo do comandante da guarda; contamos-lhe o nosso sonho, e ele nos-lo interpretou, a cada um segundo o seu sonho.

13-E como nos interpretou, assim mesmo se deu: eu fui restituído ao meu cargo, o outro foi enforcado.

14-Então, Faraó mandou chamar a José, e o fizeram sair à pressa da masmorra; ele se barbeou, mudou de roupa e foi apresentar-se a Faraó.

15-Este lhe disse: Tive um sonho e não há quem o interprete. Ouvi dizer, porém, a teu respeito, que, quando ouves um sonho, podes interpretá-lo.

16-Respondeu-lhes José: Não está isso em mim; mas Deus dará resposta favorável a Faraó.

17-Então, contou Faraó a José: No meu sonho, eu estava em pé na margem do Nilo,

18-e eis que subiam dele sete vacas gordas e formosas a vista e pastavam no carriçal.

19-após essas, subiam outras vacas, fracas, mui feias a vista e magras , nunca vi outras assim disformes, em toda a terra do Egito.

20-E as vacas magras e ruins comiam as primeiras sete gordas.

21-E depois de as terem engolido, não davam aparência de as terem devorado, pois o seu aspecto continuava ruim como no princípio. Então acordei.

22-Depois, vi em meu sonho, que sete espigas saíam da mesma haste, cheias e boas;

23-após elas, nasceram sete espigas secas, mirradas e crestadas do vento oriental.

24-As sete espigas mirradas devoraram as sete espigas boas. Contei-a aos magos, mas ninguém houve que mo interpretasse.

25-Então, lhes respondeu José: O sonho de Faraó é apenas um; Deus manifestou a Faraó o que há de fazer.

26-As sete vacas boas serão sete anos; as sete espigas boas também sete anos; o sonho é um só.

27-As sete vacas magras e feias, que também subiam após as primeiras, serão sete anos, bem como as sete espigas mirradas e crestadas do vento oriental serão sete anos de fome.

28-Está é a palavra, como acabo de dizer a Faraó, que Deus manifestou a Faraó que ele há de fazer.

29-Eis ai vem sete anos de grande abundância por toda terra do Egito.

30-Seguir-se-ão sete anos de fome, e toda aquela abundância será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra;

31-e não será lembrada a abundância da terra, em vista da fome que seguira, porque será gravíssima. 

32-O sonho de Faraó foi dúplice, porque a coisa é estabelecida por Deus, e Deus se apressa em fazê-la.

33-Agora, pois, escolha Faraó um homem ajuizado e sábio e o ponha sobre a terra do Egito.

34-faça isso Faraó, e ponha administradores sobre a terra, e tome a quinta parte dos frutos da terra do Egito nos sete anos de fartura.

35-Ajuntem os administradores toda a colheita dos bons anos que virão, recolham cereal debaixo do poder de Faraó, para mantimento nas cidades, e o guardem.

36-Assim, o mantimento será para abastecer a terra nos sete anos da fome que haverá no Egito; para que a terra não pereça de fome.

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