quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A defesa de Judá


O primeiro livro de Moisés chamado Gênesis capitulo 44  vs  14 a 34.

A defesa de Judá.


14-E chegou Judá com seus irmãos a casa de José; este ainda estava ali; e prostraram-se em terra diante dele. 
15-Disse-lhes José: Que é isto que fizestes? Não sabíeis vós, que tal homem como eu é capaz de adivinhar? 
16-Então, disse Judá: Que responderemos a meu senhor? Que falaremos e como nos justificaremos? Achou Deus a iniqüidade de teus servos; eis que somos escravos de meu senhor, tanto nós como aquele em cuja mão se achou o copo. 
17- Mas ele disse: Longe de mim, que eu tal faça; o homem em cuja mão foi achado  o copo, esse será meu servo; vós, no entanto, subi em paz para vosso pai. 
18- Então Judá se aproximou dele e disse: Ah! Senhor meu, rogo-te, permite que teu servo diga uma palavra aos ouvidos do meu senhor e , não se acenda a tua ira contra o teu servo, porque tu és como o próprio Faraó. 
19- Meu senhor perguntou a seus servos: Tendes pai ou irmão? 
20- E respondemos a meu senhor: Temos pai já velho e um filho da sua velhice, o mais novo, cujo irmão é morto, e só ele ficou de sua mãe, e seu pai o ama. 
21- Então dissestes a teus servos: Trazei-o, para que ponha os olhos sobre ele. 
22- Respondemos ao meu senhor:  O moço não pode deixar o pai, se deixar o pai, este morrerá. 
23- Então, dissestes a teus servos: Se vosso irmão mais moço não descer convosco, nunca mais me vereis o rosto.
24- Tendo nós subido a teu servo, meu pai, e a ele repetido as palavras de meu senhor, 
25- disse nosso pai: Voltai, comprai-nos um pouco de mantimento. 
26- Nós respondemos: Não podemos descer, mas se nosso irmão mais moço for conosco, desceremos; pois não podemos ver a face do homem; se esse nosso irmão mais moço não estiver conosco. 
27- Então nos disse o teu servo, nosso pai:  Sabeis que minha mulher me deu dois filhos; 
28-um se ausentou de mim, e eu disse: Certamente foi despedaçado, e até agora não mais o vi; 
29- se agora também tirardes este da minha presença, e lhe acontecer algum desastre, fareis descer as minhas cãs com pesar a sepultura. 
30- Agora, pois, indo eu a teu servo, meu pai, e não indo o moço conosco, visto a sua alma estar ligada com a alma dele, 
31- vendo ele que o moço não está conosco, morrerá, e teus servos farão desces as cãs de teu servo, nosso pai, com tristeza a sepultura. 
32- Porque teu servo se deu por fiador por este moço para com o meu pai, dizendo: Se eu o não  tornar a trazer-te, serei culpado para com o meu pai, todos os dias. 
33- Agora, pois, fique teu servo em lugar do moço por servo de meu senhor, e o moço que suba com seus irmãos. 
34- Porque como subirei eu a meu pai, se o moço não for comigo? Para que não veja eu o mal que a meu pai sobrevirá.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Estratagema de José para deter seus irmãos

O primeiro livro de Moisés chamado Gênesis capitulo 44


Estratagema de José para deter seus irmãos  vs 1 a 13


1-Deu José esta ordem ao mordomo de sua casa: Enche de mantimento os sacos que estes homens trouxeram, quanto puderem levar, e põe o dinheiro de cada um na boca do saco de mantimento.

2-O meu copo de prata, pô-lo-as na boca do saco de mantimento do mais novo, com o dinheiro do seu cereal. E assim se fez segundo José dissera.

3-De manhã, quando já claro, despediram-se estes homens, eles com os seus jumentos.

4-Tendo sido eles da cidade, não se havendo ainda distanciado, disse José ao mordomo de sua casa: Levanta-te e segue após esses homens; e alcançando-os, lhes dirás: Por que pagastes mal por bem?

5-Não é este o copo em que bebes  meu senhor? E por meio do qual faz as suas adivinhações? Procedestes mal no que fizestes.

6-E alcançou-os e lhes falou essas palavras.

7-então, lhes responderam: Por que diz meu senhor tais palavras? Longe estejam teus servos de praticar semelhante coisa.

8-O dinheiro que achamos na boca dos sacos de mantimentos, tornamos a trazer-te desde a terra de Canaã; como, pois, furtaríamos da casa do teu senhor, prata ou ouro?

9-Aquele dos teus servos, com quem for achado, morra; e nós ainda seremos escravos do meu senhor.

10-Então, lhes respondeu: Seja conforme as vossas palavras; aquele com quem se achar será meu escravo, porém vós sereis inculpados.

11-e se apressaram, e, tendo cada um posto o saco de mantimento em terra, o abriu.

12-O mordomo os examinou, começando no mais velho  e acabando no mais novo; e achou-se o copo no saco de mantimento de Benjamim.

13-Então, rasgaram as suas vestes e, carregados de novo os jumentos, tornaram a cidade.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

José hospeda seus irmãos

O primeiro livro de Moisés chamado Gênesis capitulo 43


José hospeda seus irmãos  vs 15 a 34


15-Tomaram, pois, os homens os presentes, o dinheiro em dobro e a Benjamim; levantaram-se, desceram ao Egito e se apresentaram perante a José.

16-Vendo José a Benjamim com eles, disse ao dispenseiro de sua casa: Leva estes homens para casa, mata reses e prepara tudo; pois estes homens comerão comigo ao meio dia.

17-Fez ele como José lhe ordenara e levou os homens para casa de José.

18-Os homens tiveram medo, porque foram levados a casa de José; e diziam: É por causa do dinheiro que da outra vez voltou nos sacos de cereal, para nos acusar e arremeter contra nós, escravizar-nos e tomar nossos jumentos.

19-E se chegaram ao mordomo da casa de José, e lhe falaram a porta,

20-e disseram:Ai! senhor meu, já uma vez descemos a comprar mantimentos;

21-quando chegamos a estalagem, abrindo os sacos de cereal, eis que o dinheiro de cada um estava na boca do saco de cereal, nosso dinheiro intacto; tornamos a trazê-lo conosco.

22-trouxemos também outro dinheiro conosco, para comprar mantimentos, não sabemos quem tenha posto o nosso dinheiro nos sacos de cereal.

23-Ele disse: Paz seja convosco, não temas; o vosso Deus, e o Deus de vosso pai, vos deu tesouros nos sacos de cereal; o vosso dinheiro me chegou a mim. E lhes trouxe fora a Simeão.

24-depois, levou o mordomo aqueles homens a casa de José e lhes deu água, e eles lavaram os pés; também deu ração aos seus jumentos.

25-Então, prepararam o presente, para quando José viesse ao meio dia, pois ouviram que ali haviam de comer.

26-Chegando José a casa, trouxeram-lhe para dentro o presente que tinham em mãos; e prostraram-se perante ele até a terra.

27-Ele lhes perguntou pelo seu bem-estar, e disse: Vosso pai, o ancião de quem me falastes, vai bem? Ainda vive ?

28-Responderam: Vai bem o teu servo, nosso pai vive ainda; e abaixaram a cabeça e prostraram-se.

29-Levantando José os olhos, viu a Benjamim, seu irmão, filho de sua mãe e disse: É esse, o vosso irmão mais novo, de quem me falastes? e acrescentou: Deus te conceda graça, meu filho.

30-José se apressou e procurou onde chorar, porque se movera no seu íntimo, para com seu irmão, entrou na câmara e chorou ali.

31-Depois, lavou o rosto e saiu, conteve-se e disse: servi a refeição.

32-Serviram-lhe a ele a parte, e a eles também a parte, e a parte aos egípcios que comiam com ele, porque aos egípcios não lhes era lícito comer pão com os hebreus, porquanto é isso abominação para os egípcios.

33-e assentaram-se diante dele, o primogênito segundo a sua primogenitura e mais novo segundo a sua menoridade; disto os homens se maravilhavam entre si.

34-Então, lhes apresentou as porções que estavam diante dele, a porção de benjamim era cinco vezes mais do que a de qualquer deles. E eles beberam e se regalaram com ele.


terça-feira, 16 de junho de 2015

Os irmãos de José descem outra vez ao Egito

O primeiro livro de Moisés chamado Gênesis capitulo 43


Os irmãos de José descem outra vez ao Egito  vs 1 a 14


1-A fome persistia gravíssima na terra.

2-Tendo eles acabado de consumir o cereal que trouxeram do Egito, disse-lhes seu pai: Voltai, comprai-nos um pouco de mantimentos.

3-Mas Judá lhe respondeu: Fortemente nos protestou o homem dizendo: Não me vereis o rosto se vosso irmão não vier convosco.

4-Se resolveres enviar conosco o nosso irmão, desceremos e te compraremos mantimentos,

5-se, porém, não o enviares, não desceremos, pois o homem nos disse: Não me vereis o rosto se vosso irmão não vier convosco.

6-Disse-lhe Israel: Por que me fizeste este mal, dando a saber aquele homem que tínheis outro irmão?

7-Responderam eles: O homem perguntou particularmente por nós e pela nossa parentela, dizendo: Vive ainda vosso Pai? Tendes outro irmão? Respondemos-lhe segundo as suas palavras. Acaso, poderíamos adivinhar que haveria de dizer: Trazei vosso irmão.

8-Com isso, disse Judá a Israel, seu pai: envia o jovem comigo, e nos levantaremos e iremos, para que vivamos e não morramos, nem nós, nem tu, nem os nossos filhinhos.

9-Eu serei responsável por ele, da minha mão o requererás; se eu to não trouxer, e não to não puser a presença, serei culpado para contigo para sempre.

10-Se não nos tivéssemos demorado, já estaríamos, com certeza de volta outra vez.

11-Respondeu-lhe Israel, seu pai: Se é tal, fazei, pois, isto: tomai do mais precioso desta terra nos sacos para o mantimento, e levai de presente para esse homem: um pouco de bálsamo e um pouco de mel, arômatas e mirra, nozes de pistácia e amêndoas;

12-levai também dinheiro em dobro; e o dinheiro restituído na boca dos sacos de cereal, tornai a levá-lo convosco; pode bem ser que fosse engano.

13-Levai também vosso irmão, levantai-vos e voltai àquele homem.

14-Deus todo-poderoso vos dê misericórdia perante o homem, para que vos restitua o vosso outro irmão e deixe vir Benjamim. Quanto a mim, se eu perder os filhos, sem filhos ficarei.

domingo, 14 de junho de 2015

Os irmãos de José descem ao Egito

O primeiro livro de Moisés chamado Gênesis capitulo 42



Os irmãos de José descem ao Egito  vs 1 a 24


1-Sabedor Jacó de que havia mantimentos no Egito, disse a seus filhos: Por que estais ai a olhar uns para os outros?

2-E ajuntou: Tenho ouvido que há cereais no Egito; descei até lá e comprai-nos deles, para que vivamos e não morramos.

3-Então, desceram dez, dos irmãos de José, para comprar cereal no Egito.

4-A Benjamim, porém, irmão de José, não enviou Jacó na companhia dos irmãos, porque dizia: Para que não lhe suceda, acaso, algum desastre.

5-Entre os que iam, pois, para lá, foram também os filhos de Israel; porque havia fome nas terras de Canaã.

6-José era governados daquela terra; era ele quem vendia a todos os povos da terra; e os irmãos de José vieram e se prostraram rosto em terra, perante ele.

7-Vendo José a seus irmãos, reconheceu-os, porém não se deu a conhecer, e lhes falou asperamente, e lhes perguntou: Donde vindes? Responderam: Da terra de Canaã, para comprar mantimentos.

8-José reconheceu os irmãos, porém eles não o reconheceram.

9-Então, se lembrou José dos sonhos que tiveram a respeito deles e lhes disse: Vós sois espiões, e vieram para ver os pontos fracos da terra.

10-Responderam-lhe: Não, senhor meu; mas vieram os teus servos para comprar mantimentos.

11-Somos todos filhos de um mesmo homem; somos homens honestos; os teus servos não são espiões.

12-Ele, porém, lhes respondeu: Nada disso, pelo contrário; viestes para ver os pontos fracos da terra.

13-Eles disseram: Nós, teus servos, somos doze irmãos, filhos de um homem na terra de Canaã; o mais novo está hoje com nosso pai, outro já não existe.

14-Então, lhes falou José: É como já vos disse: sois espiões.

15-Nisso sereis provados: Pela vida de Faraó, daqui não saireis, sem que primeiro venha o vosso irmão mais novo.

16-Enviai um dentre vós, que traga vosso irmão; vós ficareis detidos para que sejam provadas as vossas palavras, se há verdade no que dizeis; ou se não, pela vida de Faraó, sois espiões.

17-E os meteu juntos em prisão três dias.

18-Ao terceiro dia, disse-lhes José: Fazei o seguinte e vivereis, pois temo a Deus.

19-Se sois homens honestos, fique detido um de vós, na casa da vossa prisão; vós outros ide, levai o cereal para suprir a fome das vossas casas.

20-E trazei-me vosso irmão mais novo, com o que serão verificadas as vossas palavras, e não morrereis. E eles se dispuseram a fazê-lo.

21-Então, disseram uns aos outros: Na verdade, somos culpados, no tocante a nosso irmão, pois lhe vimos a angústia da alma, quando nos rogava, e não lhe acudimos; por isso nos vem essa ansiedade.

22-Respondeu-lhes Ruben: Não vos disse eu: Não pequeis contra o jovem? E não me quisestes ouvir. Pois vedes aí que se requer de nós o seu sangue.

23-Eles, porém, não sabiam que José os entendia, porque lhes falava por interprete.

24-E, retirando-se deles, chorou; depois, tornando, lhes falou; tomou a Simeão dentre eles e o algemou na presença deles.


Os irmãos de José regressam do Egito  vs 25 a 38


25-Ordenou José que lhes enchessem de cereal os sacos, e lhes restituíssem o dinheiro, a cada um no saco de cereal, e os suprissem de comida para o caminho, e assim lhes foi feito.

26-E carregaram o cereal sobre os seus jumentos e partiram dali.

27-abrindo um deles o saco de cereal, para dar de comer ao seu jumento na estalagem, deu com o dinheiro na boca do saco de cereal.

28-Então, disse aos irmãos: Devolveram o meu dinheiro; aqui está na boca do saco de cereal. Desfaleceu-lhes o coração, e, atemorizados, entreolhavam-se, dizendo: Que é isso que Deus nos fez?

29-E vieram para Jacó, seu pai, na terra de Canaã, e lhe contaram tudo o que lhes acontecera, dizendo:

30-O homem, o senhor da terra, falou conosco asperamente e nos tratou como espiões da terra.

31-Dissemos-lhes: Somos homens honestos, não somos espiões.

32-Somos doze irmãos, filhos de um mesmo pai; um já não existe, e o mais novo está hoje com nosso pai, na terra de Canaã.

33-Respondeu-nos o homem, o senhor da terra: Nisso conhecereis que sois homens honestos: Deixai comigo um de vossos irmãos, tomai o cereal para remediar a fome de vossas casas e parti;

34-trazei-me vosso irmão mais novo; assim sabereis que não sois espiões, mas homens honestos. Então, vos entregarei vosso irmão, e negociarei na terra.

35-Aconteceu, pois, que despejando eles os sacos de cereal, eis cada um tinha a sua trouxinha de dinheiro no saco de cereal; e viram as trouxinhas com o dinheiro, eles e seu pai, e tremeram.

36-Então, lhes disse Jacó, seu pai: tendes me privado de filhos: José já não existe, Simeão não está aqui, e ides levar a Benjamim! Todas estas coisas me sobrevêm.

37-Mas Ruben disse a seu pai: Mata os meus dois filhos, se to não tornar a trazer, entrega-mo e eu to restituirei.

38-Ele, porém, disse: Meu filho não descera convosco; seu irmão é morto, e ele ficou só; se lhe sucede algum desastre no caminho por onde fordes, farei descer minhas cãs com tristeza a sepultura.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

José como governador do Egito

O primeiro livro de Moisés chamado Gênesis capitulo 41


José como governador do Egito  vs  37 a 57


37-O conselho foi agradável a Faraó e a todos seus oficiais.

38-Disse Faraó aos seus oficiais: Acharíamos, porventura, homem como este, em quem há o espirito de Deus?

39-Depois, disse Faraó a José: Visto que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão ajuizado e sábio como tu.

40-Administrará a minha casa, e a tua palavra obedecerá todo o meu povo; somente no trono eu serei maior do que tu.

41-Disse mais Faraó a Jose: Vês que te faço autoridade sobre toda a terra do Egito.

42-Então, tirou Faraó o seu anel de sinete da mão e o pôs na mão de José, Fê-lo vestir roupas de linho fino e lhe pôs ao pescoço um colar de ouro.

43-E fê-lo subir ao seu segundo carro, e clamavam diante dele: Inclinai-vos! Desse modo o constituiu sobre toda a terra do Egito.

44-Disse ainda Faraó a José: Eu sou Faraó, contudo sem a tua ordem, ninguém levantará mão ou pé em toda terra do Egito.

45-E a José chamou Faraó Zafenate-Panéia, e lhe deu por mulher a Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om; e percorreu José toda a terra do Egito.

46-Era José da idade de trinta anos quando se apresentou a Faraó, rei do Egito, e andou por toda terra do Egito.

47-Nos sete anos de fartura a terra produziu abundantemente.

48-E ajuntou José todo o mantimento que houve na terra do Egito durante os sete anos e o guardou nas cidades; o alimento do campo ao redor de cada cidade foi guardado na mesma cidade.

49-Assim, ajuntou José muitíssimo cereal, como a areia do mar, até perder a conta, porque ia além das medidas.

50-Antes de chegar a fome, nasceram dois filhos a José, os quais lhe deu Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om.

51-José, ao primogênito chamou de Manassés, pois disse: Deus me fez esquecer de todos os meus trabalhos e de toda a casa de meu pai.

52-Ao segundo chamou-lhe Efraim, pois disse: Deus me fez próspero na terra da minha aflição.

53-Passados os sete anos de abundância, que houve na terra do Egito,

54-começaram a vir os sete anos de fome, como José havia predito; e havia fome em todas as terras, mas em toda a terra do Egito havia pão.

55-sentindo toda a terra do Egito a fome, clamou o povo a Faraó por pão; e Faraó dizia a todos os egípcios: ide a José; o que ele vos disser, fazei.

56-Havendo, pois, fome sobre toda a terra, abriu José todos os celeiros e vendia aos egípcios; porque a fome prevaleceu na terra do Egito.

57-E todas as terras vinham ao Egito, para comprar de José, porque a fome prevaleceu em todo o mundo.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

José interpreta os sonhos de Faraó.

O primeiro livro de Moisés chamado Gênesis capitulo 41


José interpreta os sonhos de Faraó  vs 1 a 36


1-Passados dois anos completos, Faraó teve um sonho. Parecia-lhe achar-se ele de pé diante do Nilo.

2-Do rio subiam sete vacas formosas a vista e gordas e pastavam no carriçal.

3-Após elas subiam do rio outras sete vacas, feias a vista e magras; e passaram junto as primeiras , na margem do rio.

4-As vacas feias e magras comiam as sete formosas a vista e gordas, então acordou Faraó.

5-Tornando a dormir, sonhou outra vez. De uma só haste, saiam sete espigas cheias e boas.

6-E após elas nasciam sete espigas mirradas, crestadas do vento oriental.

7-As espigas mirradas devoravam as sete espigas grandes e cheias. Então, acordou Faraó, fora isso um sonho.

8-De manhã, achando-se ele de espirito perturbado, mandou chamar todos os magos do Egito e todos os seus sábios e lhes contou os sonhos; mas ninguém havia que lho interpretasse.

9-Então, disse a Faraó, o copeiro-chefe; Lembro-me hoje das minhas ofensas.

10-Estando Faraó mui indignado contra os seus servos, e pondo-me sob prisão na casa do comandante da guarda, a mim e ao padeiro-chefe.

11-Tivemos um sonho na mesma noite, eu e ele; sonhamos, e cada sonho com a sua própria significação.

12-Achava-se conosco um jovem hebreu, servo do comandante da guarda; contamos-lhe o nosso sonho, e ele nos-lo interpretou, a cada um segundo o seu sonho.

13-E como nos interpretou, assim mesmo se deu: eu fui restituído ao meu cargo, o outro foi enforcado.

14-Então, Faraó mandou chamar a José, e o fizeram sair à pressa da masmorra; ele se barbeou, mudou de roupa e foi apresentar-se a Faraó.

15-Este lhe disse: Tive um sonho e não há quem o interprete. Ouvi dizer, porém, a teu respeito, que, quando ouves um sonho, podes interpretá-lo.

16-Respondeu-lhes José: Não está isso em mim; mas Deus dará resposta favorável a Faraó.

17-Então, contou Faraó a José: No meu sonho, eu estava em pé na margem do Nilo,

18-e eis que subiam dele sete vacas gordas e formosas a vista e pastavam no carriçal.

19-após essas, subiam outras vacas, fracas, mui feias a vista e magras , nunca vi outras assim disformes, em toda a terra do Egito.

20-E as vacas magras e ruins comiam as primeiras sete gordas.

21-E depois de as terem engolido, não davam aparência de as terem devorado, pois o seu aspecto continuava ruim como no princípio. Então acordei.

22-Depois, vi em meu sonho, que sete espigas saíam da mesma haste, cheias e boas;

23-após elas, nasceram sete espigas secas, mirradas e crestadas do vento oriental.

24-As sete espigas mirradas devoraram as sete espigas boas. Contei-a aos magos, mas ninguém houve que mo interpretasse.

25-Então, lhes respondeu José: O sonho de Faraó é apenas um; Deus manifestou a Faraó o que há de fazer.

26-As sete vacas boas serão sete anos; as sete espigas boas também sete anos; o sonho é um só.

27-As sete vacas magras e feias, que também subiam após as primeiras, serão sete anos, bem como as sete espigas mirradas e crestadas do vento oriental serão sete anos de fome.

28-Está é a palavra, como acabo de dizer a Faraó, que Deus manifestou a Faraó que ele há de fazer.

29-Eis ai vem sete anos de grande abundância por toda terra do Egito.

30-Seguir-se-ão sete anos de fome, e toda aquela abundância será esquecida na terra do Egito, e a fome consumirá a terra;

31-e não será lembrada a abundância da terra, em vista da fome que seguira, porque será gravíssima. 

32-O sonho de Faraó foi dúplice, porque a coisa é estabelecida por Deus, e Deus se apressa em fazê-la.

33-Agora, pois, escolha Faraó um homem ajuizado e sábio e o ponha sobre a terra do Egito.

34-faça isso Faraó, e ponha administradores sobre a terra, e tome a quinta parte dos frutos da terra do Egito nos sete anos de fartura.

35-Ajuntem os administradores toda a colheita dos bons anos que virão, recolham cereal debaixo do poder de Faraó, para mantimento nas cidades, e o guardem.

36-Assim, o mantimento será para abastecer a terra nos sete anos da fome que haverá no Egito; para que a terra não pereça de fome.
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